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MEU FILHO TEM VITILIGO, O QUE DEVO FAZER?

É sempre importante começarmos com uma definição. Então Vitiligo é uma despigmentação da pele de forma geral atinge a pele e mucosas. Afeta de 1-2% da população de qualquer idade, mas é frequente surgir após os 20 anos, no entanto, em 25% dos casos se inicia antes dos 8 anos.

Desconhecemos os fatores que iniciam ou que mantem está despigmentação. As teorias apontam para doença auto-imune (são produzidos anticorpos que reagem contra a melanina), neural (a teorias relacionadas são complexas), e citotoxicidade (ou seja, exposição, contato ou consumo de alguma substância que possa desencadear).

Pode ter início em qualquer parte do corpo, pode evoluir a partir desta região, pode regredir, por surgir como manchas por todo o corpo, ou seja, não existe um padrão, assim como a evolução pode ser rápida ou lenta.

O diagnóstico é visual, mas o médico pode solicitar exames (hormônio da tireoide, diabetes e o teste FAN – fator Antinúcleo) para excluir outras patologias (Pitiríase versicolor, Pitiríase alba, Albinismo parcial, Mácula da esclerose tuberosa, Hipocromia pós-inflamatória e nevos acrômico e anêmico). Não se preocupe com o nome difíceis, o dermatologista saberá diferenciar.

A questão mais importante é o que fazer? Existem alguns medicamentos, MAS todos apresentam riscos e são hepatotóxicos ou envolvem o uso de corticoides (problema à vista).

EM FOCO – se ponderarmos a causa mais provável para o vitiligo é uma falha na imunobioquímica do paciente que vai se desencadear para uma condição que a melanina não é sintetizada ou sintetizada com erro, ou sobre uma degradação pela formação de anticorpos que marcam estas substâncias como alvo para serem destruídas. A pergunta deve ser porque se é uma falha imunobioquímica porque só atinge algumas regiões e não todo o corpo, a explicação é de que temos células regionalizadas, nosso corpo é um mosaico e muitas células ou substâncias não tem capacidade de ir a qualquer lugar, permanecem limitadas.

Uma proposta baseada em neste foco é de que poderíamos tentar corrigir o problema em sua origem e não os efeitos, e como poderíamos corrigir uma falha imunobioquímica? Usando medicamentos que pudessem induzir as células imunológicas a reconhecer e destruir as células com a deficiência bioquímica. As tuftisinas e as timulinas poderiam realizar esta função, é uma tentativa, com o mínimo de feitos colaterais e com um custo baixo em relação a algumas das terapias propostas.

Mesmo se isso não funcionar dependendo da localidade e evolução ainda poderíamos optar pelo clareamento total da pele, há medicamentos eficazes e seguros.

Em qualquer dos casos o uso de bons protetores solares é altamente recomendável.

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