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TRATAMENTO E CURA DO HERPES

As infecções virais podem ser associadas, na maioria dos casos, com uma queda na imunidade celular. Uma pessoa imunocomprometida tem uma chance maior de contrair os vírus do Herpes devido ao fato de que esses microrganismos são considerados oportunistas, ou seja, irão se aproveitar de uma brecha do sistema imunológico da pessoa para que possam infectá-la. A imunodeficiência pode ser causada pelos seguintes fatores:

Uso de corticoides: Também chamados de imunossupressores, sendo prescritos para pessoas com doenças autoimunes, transplantados ou pessoas que possuem alergias idiopáticas (referente as alergias que não possuem tratamento ou que, por algum motivo, não possuem tratamento). Esses medicamentos tendem a inibir a ação do sistema imunológico, seja para o fim de evitar a rejeição do órgão transplantado, contenção da doença autoimune ou amenização das reações das alergias mencionadas, gerando, consequentemente, uma baixa na atividade do sistema imunológico;

Doenças crônicas/imunológicas: Pacientes que apresentam este tipo de doença tendem a ter um sistema imunológico bastante enfraquecido, incapaz de combater determinadas infecções e sendo vítima, na maioria das vezes, de doenças oportunistas. Talvez a doença mais falada quando o assunto é imunodeficiência seja a SIDA (síndrome da imunodeficiência adquirida, popularmente conhecida com AIDS), que é um dos melhores exemplos desse assunto. Nela, a vírus enfraquece o sistema imunológico atacando uma célula chamada de Linfócito T (TCD4) que é responsável por “gerenciar” o sistema imunológico como um todo. Com essa célula enfraquecida, unido a desorganização gerada no sistema imunológico, as doenças oportunistas tendem a aparecer com maior facilidade.

O vírus do Herpes possui duas variações: Herpes simplex e Varicelazoster. Podemos encontrar o Herpes simplex em feridas labiais (HSV I) ou genitais (HSV II), e o Varicelazoster na catapora ou no Herpes zoster. Em ambos os casos, o vírus se aloja nos gânglios nervosos, esperando uma queda na atividade imunológica para entrar em ação.

Como saber se estou com Herpes?

É muito simples: No caso da suspeita de Herpes genital, observe se no local aparecem pequenas feridas. Nos homens é comum que apareçam feridas em todo o pênis, na mulher as feridas encontram-se espalhadas na vagina. O Herpes labial se dá de uma maneira semelhante, diferindo apenas o local (que não é restrito aos lábios), podendo aparecer na boca, nariz ou espalhadas pelo rosto como se fossem “cachos de uvas” – um padrão de agrupamento das bolhas. É importante ressaltar que fatores como Estresse, febre, alta exposição solar ou infecções são tidos como “despertadores” dos vírus, uma vez que podem estar presentes no corpo da pessoa durante anos em estado de dormência. De qualquer forma, a boa higiene e utilização de preservativos são cruciais para evitar a disseminação do vírus, no caso do Herpes genital.

Já o temido Herpes zoster (presente em cerca de 90 a 92% dos adultos) se torna diferente das mencionadas anteriormente. O primeiro contato é tido, geralmente, na infância através da catapora. Quando ocorre uma “reativação” do mesmo invasor no organismo, justificado pela baixa imunidade terá então o Herpes zoster. Seu contagio se dá através das vias respiratórias ou com o contato com as feridas, muito similar ao Herpes simplex, mas com um impacto muito maior, já que acomete os trajetos nervosos. Uma peculiaridade dessa doença é o fato de quê, de costume, o vírus ataca apenas um lado do local atingido (tórax, costas, abdômen ou rosto) e uma hipersensibilidade na pele, podendo ser um simples toque se tornar um incômodo insuportável, além de erupções de feridas isoladas (em comparação Herpes simplex). Um avanço da doença, em casos mais graves, pode ocasionar nevralgia pós-herpética (inflamação dos nervos, com dores que permanecem até o fim das lesões).

Herpes tem cura?

O Herpes não tem cura (ainda), mas possui tratamento. Os médicos costumam indicar medicamentos antivirais (como aciclovir ou valaciclovir) ou, em alguns casos mais avançados, tratamentos usando imunoterapia*.

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