Este artigo é baseado em relatos anônimos de pacientes com herpes labial e/ou genital e pesquisas nos mecanismos de busca da internet.
Há uma grande quantidade de informações disseminadas na interne e que por tentativa e erro alguns dos pacientes que tem essa patologia, assumem como sendo formas de “acabar com as crises”, esse é uma expressão muito comum para se falar de quando as vesículas do herpes aparecem e muitas vezes com frequência. Vamos então:
Lisina – é amplamente difundido na internet como meio de se “livrar do herpes”. Lisina é um aminoácido e não há nenhuma comprovação científica que se relacione alguma forma de ajudar os pacientes com herpes. É uma propagando enganosas difundidas por empresas que estão se aproveitando do desespero das. Risco: como todo o aminoácido, se ingerido em grandes quantidades pode causar cálculos renais, hipervitamitoses, além de causar problemas no fígado.
Mutamba – é uma planta, onde são usadas capsulas com a casca desta planta. É outra enganação, não existe comprovação científica e nos relatos é usado como medicamento que serve para tudo. É mais um produto disseminado por empresas para se aproveitar das pessoas.
Nalpraxeno – é um medicamento utilizado no tratamento do alcoolismo, não tem nada a ver com herpes, seu uso é totalmente inadequado.
Ascaridil – é um vermífugo usado para combater o verme áscaris lumbricoides também não oferece benefício algum para tratar herpes, seu uso é inadequado.
Detergente – usar detergente para lavar a região onde as vesículas aparecem, faz estas estourarem, o que dá a impressão de que sumiram, no entanto, o que aconteceu foi que o vírus foi mais ainda disperso. Não é recomendável seu uso.
Limpar demais a região – uma prática muito comum em quem tem herpes genital é de se depilar para poder limpar melhor a região com a intensão de que poder usar mais produtos para limpeza, tais como sabões, iodo, talco, pomadas, cremes. Este hábito acaba retirando a proteção natural da pele, e deixa os tecidos mais frágeis para que novas infecções ocorram, inclusive bacterinas.
Depilar a região – Este ato mencionado no tópico anterior vai fragilizar os tecidos e se a lâmina seja de raspagem ou de máquina, não forem muito bem limpas, vão funcionar como disseminadores quando forem usadas na mesma região ou regiões diferentes. O vírus é frágil, mas ele pode ficar protegido por um encapsulamento de sujidade da região, então, quando esta lâmina entrar em contato com a região que não apresenta mais lesões, a presença do vírus ativara os vírus que estão dormente e iniciarão o ciclo.
Estourar as bolhas do herpes – Sim, as pessoas chegam a este extremo. E por conta deste ato, vão disseminar o vírus e estender a região de aparecimento das lesões.
Fazer sexo – Não recomendamos que se faça sexo de forma alguma durante as crises, e até uma semana após as crises. A possibilidade de infectar o parceiro é alta e o uso de preservativos não irá resolver, pois a púbis estará desprotegida do contato, assim como as regiões periféricas.
O que fazer quando surge uma “crise de herpes” genital ou labial, as pessoas logo buscam um medicamento, e geralmente os aciclovir pomada ou oral é usado, o problema é que o aciclovir só vai impedir a replicação viral, no entanto, quando surgem as vesículas geralmente estas não se expandem, o Herpes em si é uma infecção autolimitada, então, será de pouca utilidade este medicamento. Nosso organismo vai “resolver” a infecção sozinho. O que recomendamos é utilizar uma pomada de colagenase sobre o local, isso vau ajudar a não disseminar o vírus e na regeneração.
Fatores Psicológicos – O estresse funciona como um realimentador das infecções (um gatinho para a piora), os motivos são os mais diversos, por exemplo:
- Estresse do trabalho.
- A questão de saber que está com um vírus que não tem cura e está sempre reaparecendo
- O parceiro sexual acreditar que houve traição, não é necessariamente verdade, pois o vírus pode ter sido adquirido na primeira relação e só veio a se manifestar décadas após.
- O uso de anabolizantes, estes medicamentos causam disfunções imunológicos não apenas favorecendo o herpes como muitas outras patologias dermatológicas, inclusive autoimunes.
- Uso de muitos medicamentos de diferentes tipos incluindo chás e ervas.
- Uso de depilação a laser.